Olericultura: tudo o que você precisa saber sobre o tema!
A olericultura é uma vertente da horticultura que abrange a produção de legumes, vegetais e hortaliças constituídas das seguintes partes: folhas, inflorescências, raízes, caules e frutos.    

Olericultura com o passar dos anos

No Brasil a olericultura ganhou força a partir dos anos 80, graças pesquisas e desenvolvimento de diversas técnicas para esse tipo de plantio, adaptadas às variações climáticas do país.   Já o hábito de consumir hortaliças começou no período colonial, tendo seu primeiro programa público de melhoramento de hortaliças em 1940, em decorrência da baixa exportação desses alimentos de países atingidos pela Segunda Guerra Mundial.   Segundo o Boletim Técnico do Instituto Agronômico: “Na década de 1940, foram iniciados os programas de melhoramento de morango, alho, cebola e brássicas (brócolis, couve-flor e repolho). As pesquisas se intensificaram a partir de 1960, quando os programas de quiabo (1961), pimentão e pimenta (1961), tomate (1962) e alface (1968) foram delineados e suas atividades passaram a ser executadas.”.    

Qual a diferença entre horticultura e olericultura?

A olericultura trabalha exclusivamente com o cultivo de hortaliças, ou seja, legumes e verduras e esta prática está dentro da horticultura. Para deixar mais claro, a horticultura envolve diversos tipos de cultivo com nomes e práticas diferenciadas entre si, alguns exemplos disso são:
  • Olericultura: legumes e verduras;
  • Silvicultura: desenvolvimento florestal;
  • Fruticultura: frutos em geral;
  • Floricultura: flores em geral.
Sendo assim, a horticultura abrange os tipos de cultivo acima e mais alguns que podemos explicar e conhecer futuramente em outro post aqui no blog.    

Benefícios da olericultura

A Olericultura contribui com o maior número de espécies consumidas pela humanidade. A  produção comercial de hortaliças é uma das atividades rurais que concentra maior índice de pequenas propriedades e de agricultores familiares.   Isso gera em torno de 7 milhões de empregos, distribuídos em aproximadamente 2,6 milhões de hectares, segundo o relatório Cenário Hortifruti Brasil 2018 — elaborado em conjunto pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS) e o programa Hortifruti Saber & Saúde.   Dados que datam entre 2014 e 2015 já apontavam um cenário excelente para o crescimento desse tipo de cultivo: “A produção nacional atinge mais de 20 milhões de toneladas e um valor correspondente a cerca de 25 bilhões de reais (se incluído o varejo, atinge um montante de 40 bilhões de reais). A Embrapa estima que embora a área produtiva tenha se mantido estável (em torno de 800 mil ha) a produção aumentou 31% entre 2000 e 2011.   Isso significa, portanto que a elevação desta produtividade se deveu à adoção de novas tecnologias e que, em relação ao crescimento populacional, houve aumento de 17% na disponibilidade de hortaliças à população; entretanto, o consumo per capita tem se mantido estagnado próximo dos 27 kg/ano. Um fato preocupante é que as importações nacionais cresceram 118% na década 2000/2011, principalmente de batata, cebola e alho. Em 2014 o Brasil importou 860.393 toneladas de hortaliças, no valor de US$ 963.033.149,00.” SENAR. Goiás.    

Renda recorrente em curto prazo

Com o ciclo biológico curto, as hortaliças possibilitam mais de uma colheita ao ano, gerando o que chamamos de uma boa rentabilidade aos produtores. Temos como exemplo o alface e o rabanete, o primeiro com ciclo médio de 55 dias e o segundo 35 dias.    

Ferramentas e acessórios para uma plantação mais rentável

As plantações de legumes e verduras pedem acessórios e ferramentas para evitar pragas, cuidados com o solo e manutenção dos vegetais até sua colheita. Pensando nisso, preparamos uma parte 2 desse artigo que trará dicas sobre como cuidar da sua olericultura, acompanhe nossas postagens para se manter sempre bem informado(a).

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